quarta-feira, 18 de maio de 2011

RADIAÇÃO ULTRA'VIOLENTA' !

Radiação Ultravioleta (UV)
A radiação UV faz parte da luz solar que atinge a Terra. Ao atingir nossa pele, os raios UV penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas como as queimaduras solares, as fotoalergias (alergias desencadeadas pela luz solar) e o bronzeamento. Provocam também reações tardias, devido ao efeito acumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele.
A radiação UV que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB (os raios UVC não atingem a Terra):


Radiação UVA
Maior parte do espectro ultravioleta, a radiação UVA possui intensidade constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o inverno ou o verão. Sua intensidade também não varia muito ao longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e 16 horas que nos outros horários. Penetra profundamente na pele, sendo a principal responsável pelo fotoenvelhecimento. Tem importante participação nas fotoalergias e também predispõe a pele ao surgimento do câncer. O UVA também está presente nas câmaras de bronzeamento artificial, em doses mais altas do que na radiação proveniente do sol.



Radiação UVB
Sua incidência aumenta muito durante o verão, especialmente nos horários entre 10 e 16 horas quando a intensidade dos raios atinge seu máximo. Os raios UVB penetram superficialmente e causam as queimaduras solares. É a principal responsável pelas alterações celulares que predispõem ao câncer da pele.



CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
1) Apenas os raios UVB causam as queimaduras solares portanto, o fato de você não ter ficado vermelho, não significa que sua pele não sofreu a ação danosa da radiação UV, porque o UVA não causa queimaduras mas danifica a pele. Aquele sol de inverno que pareceu não causar problemas porque você não se queimou nada, na verdade também está prejudicando sua pele favorecendo, principalmente, o seu envelhecimento, da mesma forma que as câmaras de bronzeamento artificial.
2) A quantidade de UVA emitida por uma câmara de bronzeamento pode chegar a ser 10 vezes maior que a da luz solar. Pode-se imaginar o dano causado à pele por este tipo de tratamento. Dano este que só vai aparecer com o passar dos anos. O uso destas câmaras para bronzeamento deve ser evitado apesar das alegações de que não fazem mal à pele. Elas provocam o envelhecimento precoce e predispõem ao surgimento do câncer da pele.
3) O FPS representa apenas a proteção contra o UVB. Alguns filtros solares já trazem também o fator de proteção contra o UVA.
4) EVITE OS HORÁRIOS ENTRE 10 E 15 HORAS. Este é o pior horário para se expor ao sol devido à grande intensidade da radiação UVB, principal causadora do câncer da pele. Se você tem que se expor ao sol neste horário, proteja-se intensamente com protetores solares de FPS alto, use chapéus, roupas e barracas. Quem tem a ganhar é você.

Fonte: http://www.dermatologia.net/novo/base/radiacaouv.shtml

RADIOTERAPIA , UMA NOVA SAÍDA.


Radioterapia é um tipo de tratamento que utiliza radiações ionizantes para atingir determinadas células, impedindo seu aumento ou causando sua destruição. Assim, é utilizada em tratamentos de cânceres, hemorragias, dentre outros.

De acordo com o estado de saúde do paciente, localização e tamanho do tumor, o número de aplicações é definido. Por meio de radiografias, a equipe médica delimita a área a ser tratada, e o indivíduo recebe tais aplicações em contato direto com o aparelho (radioterapia de contato), ou afastado deste (radioterapia externa) – de acordo com a indicação definida para seu caso. Há situações nas quais é necessário o tratamento com estes dois tipos de contato.

Geralmente é feita uma sessão por dia, durante os cinco dias da semana, com duração que varia entre cinco e vinte minutos; com intervalos programados pela equipe.

Infelizmente, quando um indivíduo recorre à radioterapia, pode sofrer sintomas desagradáveis, como cansaço, perda de apetite e irritação da pele. Assim, para driblar estes problemas, deverá diminuir suas atividades diárias, descansar nas horas livres, comer pouco, ingerir alimentos leves, fazer caminhadas antes das refeições, proteger a pele da luz solar e mantê-la sempre hidratada, não tomar banho com água quente e não coçar a região que recebeu as radiações. Febre, dificuldade respiratória, visão dupla ou borrada, sangramento e dificuldades de controlar a urina são manifestações que também podem ocorrer devendo o paciente recorrer à ajuda médica de forma imediata.

Fonte: http://www.brasilescola.com/doencas/radioterapia.htm

RADIAÇÃO DOS APARELHOS CELULARES

Veja o vídeo:


Este vídeo é apenas uma brincadeira feita por amigos, mas ela nos traz uma dúvida, os aparelhos celulares realmente provocam uma quantia de radioatividade que vá nos prejudicar?

USO DE CELULARES ESTIMULA O CRESCIMENTO DE TUMORES CELEBRAIS.

Comprovações recentes atestam transformações de células quando imersas em um intenso campo eletromagnético. Essas transformações podem evoluir a ponto de causar degenerações, tornando-se possíveis focos de leucemia e câncer.

Embora invisíveis, as radiações fazem parte do nosso cotidiano, mergulhados que estamos num campo imenso, repleto de ondas vindas de todos os cantos, não só do planeta mas também do Universo. O problema, ou seja, o risco para o ser humano, é justamente a intensidade dessas radiações, e lembrando a lei que rege a relação entre energia e distância, (energia proporcional ao inverso do quadrado da distância), veremos que no celular, apesar da baixa potência envolvida, a proximidade da antena faz com que um lado da cabeça receba diretamente essas radiações, expondo o usuário a um risco imprevisto. Basta lembrar que o processo de cozimento dos alimentos nos fornos de micro-ondas se baseia nestas radiações, se bem que de muito maior intensidade, mas ninguém pode prever as consequências de uma prolongada exposição a esse campo eletromagnético. Está comprovado que, após 10 minutos de uso do celular, a temperatura craniana sobe de 2 a 3 graus centígrados.

FONTE: http://solucell.sites.uol.com.br/radiacoes.html

OS EFEITOS DA RADIOATIVIDADE NO CORPO HUMANO.

O acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, é o mais grave desde a catástrofe de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O terremoto e o tsunami que devastaram o país em 11 de março comprometeram o sistema de refrigeração dos reatores, o que levou a incêndios e explosões. A emergência está no nível 5 de uma escala que vai só até 7 – grau máximo atingido pelo desastre de Chernobyl. Em pequenas doses, a radiação ajuda a diagnosticar e tratar doenças. Em grandes quantidades, pode alterar o sistema biológico e até matar.

Em pequenas doses, a exposição à radiação não oferece riscos à saúde: o corpo tem tempo suficiente para substituir as células que eventualmente tenham sido alteradas ou destruídas. Em doses extremas, é fatal: o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, o mais grave da história, matou 30 pessoas em apenas um mês e foi associado a 1.800 notificações de câncer de tireoide. O Japão atravessa agora a pior crise nuclear desde o acidente na usina soviética. O governo divulgou que pelo menos 20 pessoas foram expostas à radiação que escapou da usina Fukushima, mas não detalhou as circunstâncias ou a gravidade dos casos.

Chamada ionizante, a radiação emitida pelo combustível das usinas nucleares (em geral urânio ou plutônio) tem a propriedade de alterar a carga elétrica dos elementos das células humanas. A extensão dos danos à saúde depende da dose e do tempo de exposição e até da região do corpo atingida. Os pulsos, por exemplo, são mais resistentes à radiação. A medula óssea, ao contrário, é o órgão mais sensível.

Na literatura médica, o câncer é um dos problemas mais associados à radiação. Isso porque a radioatividade pode alterar o ‘relógio biológico’ das células, fazendo com que cresçam desordenadamente, formando tumores. Os tumores induzidos pela radiação não aparecem antes de 10 anos a contar das doses recebidas. Em caso de leucemia, o intervalo cai para dois anos. Esse período entre a exposição e o aparecimento do câncer é chamado ‘período latente’.

Os cientistas ainda não têm dados precisos para determinar o risco de câncer associado a uma dada exposição à radiação. Mas existem estimativas. Sabe-se que baixas dosagens não estão relacionadas ao câncer, daí por que são normalmente seguros exames médicos como tomografia, raio-X e mamografia, segundo a Health Physics Society (HPS), uma organização americana especializada nos efeitos da radiação no corpo humano. Mas a partir de uma certa dosagem, a associação entre radiação e câncer aparece.


FONE DE OUVIDO PARA CELULAR AUMENTA EXPISIÇÃO DO CÉREBRO À RADIAÇÃO, DIZ REVISTA

LONDRES -- Após meses de pesquisas e testes, a revista inglesa Which? obteve novas provas de que os chamados kits "hands-free" de fones de ouvido para celular na verdade aumentam a exposição do cérebro à radiação ao invés de diminuí-la, como se pensava.
A Which?, uma revista que faz testes de produtos para o consumidor, publicou em sua edição de quinta-feira que as novas descobertas confirmam um teste divulgado na edição de abril mostrando que os fones triplicavam a exposição à radiação, em comparação com o uso direto do celular.
O governo britânico refutou a reportagem de abril, alegando que pesquisas oficiais provaram que o acessório reduzia a exposição à radiação.
Na nova reportagem, entretanto, a Which? aponta falhas no método de pesquisa utilizado pelo governo e afirma que pesquisas realizadas com modelos convencionais confirmaram que o kit de fones para celular pode servir como um canalizador de radiação para o cérebro.
O nível de exposição dependeria da distância entre a ponta da antena do telefone e o fone de ouvido, o que significa que ele varia dependendo de onde o usuário coloca o aparelho. A Which? afirma que as pesquisas do governo não consideraram esse fator.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O QUE OCASIONOU O ACIDENTE DE CHERNOBYL

O que ocasionou o acidente de Chernobyl?
O acidente ocorreu durante experimentos com os sistemas da usina. Para realizar testes com o reator, o sistema automático de segurança foi desligado. Como o reator foi operado a potência muito abaixo do limite inferior por período muito longo, houve um superaquecimento. O reator do modelo existente em Chernobyl, que utiliza grafite como moderador dos nêutrons, pode-se tornar rapidamente muito instável, o que ocorreu. Quando os operadores da sala de controle resolveram desligá-lo, não foi mais possível, pois a potência do reator cresceu, ao invés de decrescer. A reação em cadeia cessou imediatamente, mas o aquecimento provocou uma explosão de vapor e gases. A energia liberada levou ao deslocamento da laje superior de concreto. Gases e partículas radioativas foram lançados para a atmosfera. O ar exterior que entrou na central levou à combustão da grafite. O incêndio do prédio foi extinto três horas e meia depois, mas a grafite continuou queimando, emitindo produtos de fissão. Só no décimo primeiro dia acabou a combustão da grafite e a conseqüente liberação de material radioativo. Acidentes como o da usina de Chernobyl, por exemplo, não podem ocorrer em usinas como a de Angra, que utiliza reator a água pressurizada (PWR), em que os elementos combustíveis estão dentro de um grande e resistente vaso de pressão de aço, circundado por contenção que impede quaisquer emissões em caso de acidente. Nos reatores do tipo PWR o sistema automático de segurança não pode ser bloqueado; usa-se água que, diferentemente do grafite, não entra em combustão quando aquecida. Além disso, o edifício do reator é uma estrutura de segurança, construída para suportar impactos, e não simplesmente um prédio industrial convencional, como o de Chernobyl. Os elementos combustíveis em reatores do tipo de Chernobyl ficam contidos em canais dentro de uma matriz de grafite. O conjunto não possui envoltório, obrigatório nos reatores utilizados no Ocidente. As análises do acidente apontaram para um sistema deficiente de desligamento de emergência, além de violações de procedimentos por parte do pessoal de operação. Reatores como o da usina de Chernobyl só se construíam dentro da antiga União Soviética e só eram exportados para países ligados ao bloco soviético.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO

Em 1896 alguns meses depois da descoberta do raio-x um medico de uma universidade em vanderbilt notificou a comunidade cientifica do efeito biologico da radiação, esse efeito se dava a queda de cabelo quando se tirava raio-x do crânio.

Em 1899 2 médicos suecos conseguiram curar um tumor de pele no nariz de um paciente e em 1903 um americano obteve a diminuição do baço de um leucêmico.

O uso do raio-x na teraia estava produzindo resultados negativos como eritema de pele e ulcerações nas mãos dos médicos, em alguns casos apresentava câncer nos ossos.

Após esses eventos a radiação despertou o interesse de cientistas ao redor do mundo

Os estudos dos mecanismos básicos da radiobiologia permitem análises microscópicas do que ocorrem com a passagem da radiação e liberação de energia em volumes muito pequenos como em células ou parte de células. A energia liberada pode produzir ionização e excitação dos átomos e quebra das moléculas e, como consequência, formação de íons e radicais livres altamente reativos. Estes, por sua vez, podem atacar moléculas de grande importância como a molécula de DNA do núcleo da célula, causando-lhe danos. A destruição de uma molécula de DNA resulta numa célula capaz de continuar vivendo, mas incapaz de se dividir. Assim, a célula acaba morrendo e não sendo renovada. Se isso ocorrer em um número muito grande de células, vai haver um mau funcionamento de tecido constituído por essas células e, por fim, a sua morte.

Os efeitos podem ser manifestar a curto prazo ou a longo prazo

REPORTAGEM SOBRE JAPÃO (PERGUNTAS)

FUKUSHIMA

A Agência Internacional de Energia Atômica recomendou a retirada de moradores de uma cidade muito além do raio de segurança estabelecido pelo governo japonês. E a radiatividade no mar, perto da usina de Fukushima, quase dobrou.
A radiação na água do mar perto da usina chegou a 3.355 vezes o permitido. Segundo as autoridades, a radiação vai se dissipar e não deverá chegar a locais mais distantes.
A Companhia de Energia de Tóquio, que administra a usina de Fukushima, anunciou que vai desativar os quatro reatores danificados após o tsunami. A agência de notícias japonesa Kyodo informou que os técnicos estudam jogar uma resina solúvel, que criaria uma camada de proteção para impedir que a radiação se espalhe.
Os técnicos tiveram que parar de tirar água contaminada do reator 1, porque o reservatório para onde ela estava sendo está cheio.
A Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que a situação é muito séria e detectou níveis de radiação acima do recomendado em uma cidade a 40 quilômetros da usina, 20 quilômetros além do raio de segurança estabelecido. Já o governo determinou novas medidas de segurança nas demais usinas nucleares para evitar desastres como o de Fukushima.
Vítimas do terremoto e do tsunami que estão em um abrigo em Tóquio receberam nesta quarta-feira (30) uma rara visita do imperador Akihito e da imperatriz Michiko. A família imperial é muito respeitada no Japão e foi uma forma dar ânimo aos desabrigados.

SOBRE ESSA REPORTAGEM FICAM PERGUNTAS COMO:

Será que a radiação pode se expandir pelo mar ou irá ficar onde está?

E a radiação no ar ela viajará pelas massas de ar?

Respondam nos comentários.

domingo, 15 de maio de 2011

REATOR NUCLEAR

Um reator nuclear é uma câmara de resfriamento hermética, blindada contra a radiação, onde é controlada uma reação nuclear para a obtenção de energia, produção de materiais fissionáveis como o plutônio para armamentos nucleares, propulsão de submarinos e satélites artificiais ou para pesquisas.

Uma central nuclear pode conter vários reatores. Atualmente apenas os reatores nucleares de fissão são empregados para a produção de energia comercial, porém os reatores nucleares de fusão estão sendo empregados em fase experimental.

De uma forma simples, as primeiras versões de reator nuclear produzem calor dividindo átomos, diferentemente das estações de energia convencionais, que produzem calor queimando combustível. O calor produzido serve para ferver água, que irá fazer funcionar turbinas a vapor para gerar eletricidade.

Um reator produz grandes quantidades de calor e intensas correntes de radiação neutrónica e gama. O reator deve estar rodeado de um espesso escudo de cimento e aço, para evitar fugas prejudiciais de radiação. As matérias radioativas são manejadas por controle remoto e armazenadas em contentores de chumbo, um excelente escudo contra a radiação.